sábado, 10 de março de 2012

Sou, mas não quero...


Sim, sou um pouco estranha... me enxugo sempre do mesmo jeito, converso com meu gato, tenho sonhos com coisas que acontecem, reluto em dormir mesmo morrendo de sono, acordo escutando reggae, durmo com a TV ligada e programada pra desligar sozinha, gosto de macarrão com feijão - gelados de preferência, salivo quando vejo uma acelga, penso coisas demais ao mesmo tempo, ás vezes não consigo pensar em absolutamente nada. De todas essas coisas, uma das que mais me perturbam, são os sonhos, que depois alguns, viram Déjà vu. Em vários momentos da minha vida, convivi com eles, e quando meu Pai era vivo, era pra ele que eu contava. Alguns eu sequer tinha coragem de contar a quem quer que seja, até porque quando eu lembrava deles, sentia coisas que não desejaria a ninguém. Fazia um tempo que não acontecia, mas aconteceu ontem e eu pirei. Acabei tomando atitudes impulsivas das quais me arrependi hoje, em parte... Mas em outra parte, pensando bem, a minha angústia foi legítima naquele momento, senti uma fisgada estranha no peito seguida de frio na barriga, como em todos os outros momentos que os tais sonhos apareciam. Fiquei cega. Rompi limites. Invadi. Decepcionei. Aproveito o momento pra pedir perdão a quem magoei, a quem decepcionei, a quem invadi. Meu sentimento foi de legítima aflição diante da possibilidade de que algo de ruim acontecesse. Me sinto zonza. Não me trate com silêncio, porque fica tudo ainda mais confuso dentro de mim.  

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