Eita, que meu Pai deve tá feliz demais no céu… Cresci vendo ele emocionado e batendo nas placas de gesso do forro da sala de televisão ou quando o Vasco fazia um gol, ou quando fazia uma “miiiieeerda”, como ele dizia, rsrsrs… Ou preocupado com Dona Dalva da cantina da UESB, amiga e vascaína apaixonada…
Meu Pai era um apaixonado pelo
Vasco da Gama, e nos ensinou a amá-lo da mesma forma. Não teve um que escapou,
todos do sangue, são vascaínos, apaixonados, e não tem resenha de Seu Ninguém
no mundo que mude isso.
Lembro-me de quase todas as vezes
em que eu ligava pra ele de lá de João Pessoa, emocionada ou entristecida com o
time… Era sempre uma delícia discutir com ele futebol, e eu entendo viu??
Cresci ouvindo futebol pelo rádio, um radinho da marca Motorádio, que tinha uma
pastilha vermelha na ponta da antena. Inesquecível…
Lembro-me das meninas do pensionato
gritando na porta do meu quarto quando o Vasco pela milionésima vez perdeu
um campeonato pra Flamengo, o hino do Vasco no útlimo volume dentro
daquelas paredes, e como doía em meu coração… Mas nunca, nunca, o sentimento
parou, sumiu ou virou as costas.
Amar o Vasco da Gama de forma
incondicional é uma forma que tenho hoje de me sentir mais perto de meu Pai.
Obrigada! Amo vc Pai. Amo vc Vasco
da Gama.
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