terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Um amor que meu Pai me deu… Esse sentimento nunca irá morrer!



Eita, que meu Pai deve tá feliz demais no céu… Cresci vendo ele emocionado e batendo nas placas de gesso do forro da sala de televisão ou quando o Vasco fazia um gol, ou quando fazia uma “miiiieeerda”, como ele dizia, rsrsrs… Ou preocupado com Dona Dalva da cantina da UESB, amiga e vascaína apaixonada…

Meu Pai era um apaixonado pelo Vasco da Gama, e nos ensinou a amá-lo da mesma forma. Não teve um que escapou, todos do sangue, são vascaínos, apaixonados, e não tem resenha de Seu Ninguém no mundo que mude isso.
Lembro-me de quase todas as vezes em que eu ligava pra ele de lá de João Pessoa, emocionada ou entristecida com o time… Era sempre uma delícia discutir com ele futebol, e eu entendo viu?? Cresci ouvindo futebol pelo rádio, um radinho da marca Motorádio, que tinha uma pastilha vermelha na ponta da antena. Inesquecível…
Lembro-me das meninas do pensionato gritando na porta do meu quarto quando o Vasco pela milionésima vez perdeu um campeonato pra Flamengo, o hino do Vasco no útlimo volume  dentro daquelas paredes, e como doía em meu coração… Mas nunca, nunca, o sentimento parou, sumiu ou virou as costas.
Amar o Vasco da Gama de forma incondicional é uma forma que tenho hoje de me sentir mais perto de meu Pai.
Obrigada! Amo vc Pai. Amo vc Vasco da Gama.

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